Figuras de linguagem | O que são, tipos e exemplos
Figuras de linguagem são ferramentas que os escritores usam para deixar seus textos mais cativantes e acrescentar significados que vão além do sentido literal.
Também conhecidas como figuras de estilo ou figuras retóricas, elas têm vários objetivos e podem aparecer em frases isoladas ou em toda uma obra literária.
Entre as figuras de linguagem mais conhecidas estão a metáfora, a hipérbole e a ironia.
Ela era uma fera em sala de aula. (Metáfora)
Adoro esperar na fila do banco por trinta minutos. (Ironia)
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O que são figuras de linguagem?
Figuras de linguagem são recursos expressivos que utilizam palavras em sentido figurado, ampliando ou transformando seu significado literal.
Ao recorrer a uma linguagem figurada, o texto convida a uma interpretação mais criativa. Isso porque o uso das palavras ultrapassa seu sentido habitual para gerar efeitos de estilo, ênfase ou emoção.
- A solidão andava pelos cômodos como sombra silenciosa.
Personificação: solidão age como um ser vivo + Comparação: uso de “como”.
- O amor plantou raízes em mim, mas cresceu como espinho.
Metáfora: amor como planta e espinho + Antítese: contraste entre crescer e ferir + Personificação: amor com ação própria.
- Viu, desejou, tomou, perdeu.
Paralelismo: repetição de estrutura verbal + Assíndeto: ausência de conectores + Anticlímax: sequência que termina com perda + Elipse: sujeito oculto inferido.
Na literatura, a linguagem figurada é uma ferramenta poderosa para despertar a imaginação e o senso de humor do leitor. Sem ela, as histórias seriam maçantes e sem vida.
É comum combinar diferentes figuras em uma mesma obra, embora algumas apareçam com mais frequência em certos gêneros. A aliteração, por exemplo, é mais usada na poesia do que na prosa.
Leitores não nativos podem ter dificuldade para compreender figuras de linguagem, especialmente fora de contextos literários.
Tipos de figuras de linguagem
As figuras de linguagem são geralmente classificadas em quatro categorias ou tipos principais:
- Figuras de palavras ou semânticas: relacionadas ao significado das palavras. Exemplos: metáfora, comparação, metonímia, catacrese, etc.
- Figuras de pensamento: envolvem a combinação de ideias e pensamentos. Exemplos: hipérbole, eufemismo, ironia, paradoxo, etc.
- Figuras de sintaxe ou construção: interferem na estrutura gramatical das frases. Exemplos: anáfora, elipse, silepse, pleonasmo, etc.
- Figuras de som ou harmonia: associadas à sonoridade das palavras. Exemplos: aliteração, assonância, onomatopeia, etc.
Em obras mais técnicas ou especializadas, o número pode chegar a 50 ou mais, ao incluir figuras de dicção, licenças poéticas e variações ou subdivisões menos usuais.
Principais figuras de linguagem
Há dezenas de figuras de linguagem ou figuras de estilo, e cada uma delas tem um propósito e efeito próprios.
Algumas figuras focam nas diversas interpretações que uma palavra pode ter ou na criação de uma imagem marcante. Outras dão um toque especial ao longo de uma história.
Aqui estão algumas das principais figuras de linguagem:
- Aliteração
- Anacoluto
- Anáfora
- Analogia
- Antítese
- Antonomásia
- Apóstrofe
- Assíndeto
- Assonância
- Catacrese
- Comparação ou símile
- Elipse
- Eufemismo
- Gradação
- Hipérbato
- Hipérbole
- Ironia
- Litote
- Metáfora
- Metonímia
- Onomatopeia
- Oxímoro
- Paradoxo
- Paralelismo
- Paronomásia
- Perífrase
- Personificação ou prosopopeia
- Pleonasmo
- Polissíndeto
- Sarcasmo
- Silepse
- Sinestesia
- Zeugma
Aliteracao
A aliteração acontece quando duas ou mais palavras próximas começam com o mesmo som consonantal e criam ritmo ou ênfase sonora.
É comum encontrarmos aliteração na literatura e em trava-línguas.
Gatos gregos gritam graves grunhidos.
Verdes ventos varrem vales vazios.
Anacoluto
O anacoluto ocorre quando há uma quebra na estrutura sintática da frase, resultando na interrupção do encadeamento lógico das ideias.
É comum na linguagem oral e pode ser utilizado para enfatizar um pensamento ou sentimento.
Eu, se você me permite, não concordo com isso.
A decisão, quem diria, mudou tudo.
Anáfora
A anáfora consiste na repetição de uma ou mais palavras no início de frases ou versos consecutivos, com o objetivo de enfatizar uma ideia ou criar um efeito rítmico.
É amplamente utilizada na literatura e na oratória para reforçar conceitos ou sentimentos.
Por ti, por mim, por todos nós.
Hoje brilha o sol, hoje canta o pássaro, hoje renasce a esperança.
A anáfora é considerada uma forma específica de paralelismo.
Analogia
Uma analogia vai além de uma comparação. Em vez de apenas apontar semelhanças, ela relaciona estruturas ou funções entre dois contextos.
É muito usada para explicar algo complexo por meio de algo mais familiar.
Memória de computador é como biblioteca: guarda livros digitais em estantes invisíveis.
A mente é um palco em que ideias entram em cena, atuam, influenciam outras e se retiram conforme mudam os focos de atenção.
Antítese
A antítese consiste na aproximação de palavras ou ideias de sentidos opostos para destacar o contraste entre elas.
Essa figura é comum em textos literários para enfatizar diferenças.
Falava em paz enquanto semeava a guerra.
Entre o riso e a lágrima, coube um suspiro.
Antonomásia
A antonomásia é a substituição de um nome próprio por uma expressão que destaca uma característica conhecida.
É uma forma específica de perífrase para nomes próprios.
O novo álbum da Rainha do Pop está impecável. (Madonna)
Ninguém chega aos pés da Rainha da Sofrência. (Marília Mendonça)
Apóstrofe
A apóstrofe acontece quando o falante interrompe o discurso para se dirigir, de forma direta e enfática, a alguém ou algo — presente, ausente, real ou imaginário.
Essa invocação costuma aparecer na forma de vocativo, marcando uma mudança de foco na fala.
Ah, saudade, por que me persegues?
Oh, meu velho amigo, onde estás?
Assíndeto
O assíndeto se caracteriza pela omissão de conjunções coordenativas (como “e”, “nem”, “mas”, “logo”, etc.) entre palavras ou orações, criando um efeito de dinamismo no discurso.
É frequentemente utilizado para intensificar a expressividade textual.
No parque, crianças correndo, adultos conversando, cães brincando.
Cantei, dancei, sorri, vivi.
Assonância
A assonância é a repetição de sons vocálicos semelhantes em palavras próximas, criando um efeito sonoro agradável.
É comum em poesias e músicas.
Risos tímidos pintam o silêncio vívido.
No bosque ocre, o vento ecoa oco.
Catacrese
A catacrese ocorre quando usamos uma palavra fora do seu sentido original por falta de um termo específico ou vocábulo próprio.
Com o tempo, o termo figurado é incorporado ao uso comum.
- Encostou o braço do sofá na parede.
Braço é comumente usado para designar a parte lateral do sofá.
- A cidade fica ao pé da serra.
Pé é usado de forma já consagrada para nomear a base da serra.
- Quando a água ferveu, o vapor escapou pelo bico da chaleira.
Bico é empregado figuradamente para nomear a saída estreita da chaleira.
Comparação ou símile
Uma comparação ou símile é uma forma de mostrar semelhanças entre dois elementos, usando conectivos como “como”, “tal como”, “igual a”, entre outros.
Seu objetivo é destacar ou intensificar uma característica específica de algo ou alguém ao relacioná-lo a outra imagem, figura ou ideia com traço semelhante.
As crianças corriam igual a andorinhas soltas.
Ela brilhou feito uma estrela na noite de ontem.
Elipse
A elipse é caracterizada pela omissão de um termo que pode ser facilmente subentendido ou inferido pelo contexto.
Essa omissão não compromete a compreensão da mensagem e é frequentemente utilizada para tornar a linguagem mais concisa e fluida.
- Caiu uma tempestade; cessou tão rápido quanto começou.
Omitimos o sujeito implícito (a própria tempestade ou o fenômeno atmosférico).
- O dia longo; a noite curta.
Inferimos o verbo de ligação “foi/é” (“O dia [foi] longo; a noite [foi] curta”).
- Apagaram as luzes; acenderam velas.
O agente inferido (“eles/elas”) fica subentendido em ambos os segmentos.
Eufemismo
O eufemismo é usado para suavizar expressões que podem ser consideradas desagradáveis ou ofensivas.
É uma forma de tornar a linguagem mais amena em situações “delicadas”.
Ele foi convidado a se retirar do estabelecimento. (Expulso, obrigado a sair)
O candidato faltou com a verdade. (Mentiu)
Gradação
A gradação é a sequência de palavras ou ideias que se intensificam ou diminuem progressivamente. Essa figura é usada para criar um efeito de intensidade.
Quando a progressão é crescente em importância, intensidade ou impacto, é chamada de clímax. Quando decrescente, anticlímax.
Era brisa, virou vento, tornou-se furacão. (Clímax)
Sonhou alto, tentou algo, desistiu cedo. (Anticlímax)
Hipérbato
O hipérbato consiste na inversão da ordem direta dos termos de uma oração. A figura de linguagem visa destacar determinado elemento ou criar um efeito estilístico.
É comum na poesia e em textos literários.
Longa e dura foi a jornada. (No lugar de “A jornada foi longa e dura”)
Feliz me sinto hoje. (Em vez de “Hoje me sinto feliz”)
Hipérbole
Uma hipérbole é uma afirmação propositalmente exagerada. É frequentemente usada para demonstrar uma forte emoção, destacar um ponto ou trazer humor.
Tenho milhões de coisas para resolver hoje.
Se me atrasar mais um minuto, morro de vergonha.
Ironia
A ironia acontece quando alguém diz o oposto do que quer comunicar, criando um contraste entre as palavras e a intenção real.
Diferente do sarcasmo, nem sempre há intenção de provocar ou debochar.
Maravilha! Perdi o celular novinho em três dias.
Nada como um trânsito leve às sete da manhã.
Litote
O litote é uma figura que afirma algo por meio da negação de seu contrário, seja o sentido final positivo ou não.
É um recurso de atenuação ou ênfase, às vezes irônico, que evita o termo direto.
O resultado não deixou a equipe nada decepcionada. (Deixou a equipe satisfeita)
Não foi nada fácil concluir o doutorado. (Foi bem difícil)
Metáfora
A metáfora expressa uma ideia por meio de outra ideia, sem relação literal entre elas. É muito usada para criar efeito poético, expressivo ou visual.
Diferente da comparação, a metáfora associa dois elementos de forma implícita e subjetiva, sem usar conectivos como “como” ou “tal como”.
A esperança brotou no asfalto.
Ideias são sementes à espera de solo fértil.
Metonímia
A metonímia consiste em substituir um termo por outro com o qual mantém uma relação de proximidade ou associação.
Essa substituição pode ser do efeito pela causa, do autor pela obra, do recipiente pelo conteúdo, entre outras relações.
Beberam dois copos inteiros de suco. (Recipiente pelo conteúdo)
Ele vive do próprio suor. (Efeito pela causa: o trabalho)
O Congresso votou a lei ontem. (Instituição pelos membros)
A sala aplaudiu o espetáculo de cordas. (Lugar pelo público; instrumento pelos músicos)
Onomatopeia
Onomatopeia é uma figura de linguagem em que palavras imitam ou sugerem sons, reais ou inventados.
Esses sons podem vir de animais, fenômenos da natureza, objetos, máquinas, ações humanas ou efeitos sonoros criados para dar expressividade ao texto.
O gato pulou e fez um miau tão alto que todos olharam.
Relâmpagos cortaram o céu e, logo depois, ouviu-se um kaboom!
Oxímoro
Um oxímoro combina palavras opostas na mesma expressão. É usado com o intuito de criar contradição e destacar uma ideia.
Como muitas figuras de linguagem se sobrepõem, é comum encontrar um oxímoro com valor metafórico. O oxímoro é considerado um tipo de paradoxo.
Eles viviam uma guerra pacífica.
O sabor era uma doce amargura.
A forma com acento é a mais comum nos dicionários e textos acadêmicos.
Paradoxo
Um paradoxo é uma construção que parece contraditória ou absurda à primeira vista, mas que faz sentido quando analisada com atenção.
Diferente do oxímoro, que junta palavras opostas, o paradoxo lida com ideias mais amplas e costuma provocar reflexão lógica ou filosófica.
A única constante é a mudança. (Paráfrase de Heráclito de Éfeso)
A liberdade aprisiona quem não sabe o que fazer com ela.
Paralelismo
O paralelismo é uma figura de linguagem que repete estruturas gramaticais semelhantes para criar ritmo, equilíbrio ou reforçar uma ideia.
- Ela acordou cedo, tomou café com calma, saiu para caminhar.
Repetição de verbo no pretérito + complemento.
- Quero tempo para pensar, tempo para sentir, tempo para ser.
Estrutura: “tempo para” + verbo no infinitivo.
- Viveu sem medo, amou sem reservas, partiu sem arrependimentos.
Repetição de verbo no pretérito + “sem” + substantivo.
É comum encontrar casos de paralelismo com polissíndeto, assíndeto e/ou gradação ao mesmo tempo. Isso porque figuras de linguagem podem coexistir.
Paronomásia
A paronomásia é o uso de palavras com sons semelhantes, mas significados diferentes, para criar um efeito de jogo de palavras ou trocadilhos.
É frequentemente usada em provérbios e slogans.
Quem casa, quer casa.
Cubra a dívida antes que a dúvida te cobre.
Perífrase
A perífrase é usada para mencionar algo ou alguém por meio de uma expressão que ressalta uma característica marcante. É como utilizar Cidade Luz em vez de Paris.
Quando essa substituição se refere a nomes próprios, é chamada de antonomásia.
Estou a caminho da Cidade Maravilhosa! (Rio de Janeiro)
O cérebro da operação foi preso na divisa do país. (Mentor do crime)
Personificação ou prosopopeia
A personificação ou prosopopeia atribui comportamentos humanos, como pensar, sentir e agir, a elementos não humanos.
Esses elementos podem ser animais, objetos, fenômenos da natureza ou até ideias abstratas.
O livro esperava pacientemente na estante.
A esperança insistia em bater à porta, mesmo nos dias mais escuros.
Pleonasmo
O pleonasmo envolve a repetição de uma ideia por meio de palavras diferentes, com o intuito de reforçar ou enfatizar uma mensagem.
Quando usado intencionalmente, é considerado um recurso estilístico; quando ocorre por descuido, é classificado como vício de linguagem.
Sorriu um sorriso tímido.
Entrar para dentro e subir para cima são considerados vícios de linguagem.
Polissíndeto
O polissíndeto usa a repetição de conjunções coordenativas (como “nem”, “e”, “mas”, “logo”, etc.) entre palavras ou orações para criar um efeito de ênfase e continuidade.
É comum em textos literários e discursos para intensificar a expressividade.
Nem come, nem dorme, nem descansa, nem sossega.
Ou aceita, ou questiona, ou abandona, ou enfrenta.
Sarcasmo
O sarcasmo é um tipo de ironia usado para zombar ou criticar algo ou alguém, quase sempre de forma provocativa ou depreciativa.
O que se diz costuma ser o oposto do que se pensa. O tom de voz e a linguagem corporal ajudam a deixar essa contradição evidente.
Claro, porque ignorar todo o grupo é a melhor forma de colaborar.
Uau, que ideia brilhante! Só causou três problemas novos.
Silepse
A silepse ocorre quando a concordância verbal, nominal ou pronominal se dá com a ideia subentendida, e não com a forma gramatical explícita.
É uma concordância ideológica que reflete a intenção comunicativa do falante.
- A galera chegou tarde, mas não perderam o pique.
Silepse de número: “galera” é substantivo coletivo feminino singular; o verbo aparece no plural, concordando com a ideia das várias pessoas que compõem o grupo.
- Todos os presentes agradecemos a sua paciência.
Silepse de pessoa: o verbo assume a primeira pessoa do plural (nós) para envolver o falante, ainda que o sujeito aparente peça a terceira pessoa do plural.
- Testemunha permaneceu calado diante das perguntas.
Silepse de gênero: A palavra “testemunha” é sempre feminina; “calado” reflete que a pessoa é do gênero masculino.
Sinestesia
A sinestesia é um recurso que liga imagens ou sensações que normalmente são percebidas por sentidos diferentes, como a audição e o tato.
Serve para intensificar a experiência sensorial do leitor e causar um maior impacto.
O toque da seda era um sussurro na pele.
Os gritos deixaram um gosto metálico no ar.
Zeugma
O zeugma envolve a omissão de um termo já mencionado anteriormente na frase, evitando sua repetição desnecessária.
É uma forma específica de elipse que contribui para a coesão e economia textual.
Eles viajaram para Paris; nós, para Roma. (Oculta “viajamos”)
Ela leu o livro; ele, o artigo. (Omite “leu”)
Mapa mental com figuras de linguagem
Um mapa mental pode ajudar você a assimilar e fixar conteúdo sobre as principais figuras de linguagem e seus tipos: figuras de pensamento, de som, de palavras e de construção.
Conferir mapa mental com figuras de linguagem
Exercícios sobre figuras de linguagem
Escolha a opção que indica corretamente a figura de linguagem utilizada.
Perguntas frequentes sobre figuras de linguagem
- Para que servem as figuras de linguagem?
-
As figuras de linguagem ou figuras de estilo servem para deixar a comunicação mais expressiva, criativa e interessante.
Elas ajudam a:
- Dar ênfase a uma ideia
- Criar imagens mentais marcantes
- Tornar um texto mais envolvente ou emocional
- Explorar significados além do literal
Em resumo, as figuras de linguagem fazem a escrita sair do óbvio.
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- Quais são as figuras de linguagem mais comuns?
-
Entre as figuras de linguagem mais conhecidas e usadas no dia a dia estão:
- Metáfora – comparação implícita: “Ele é uma rocha.”
- Comparação – relação explícita com “como”, “tal qual”: “Forte como um touro.”
- Ironia – dizer o contrário do que se quer expressar: “Que ótimo, perdi o ônibus!”
- Hipérbole – exagero intencional: “Esperei uma eternidade.”
- Eufemismo – suavizar uma ideia: “Ele partiu dessa para melhor.”
- Antítese – uso de ideias opostas: “No meio do caos, encontrei paz.”
- Personificação (ou prosopopeia) – dar vida a objetos ou ideias: “O vento sussurrou seu nome.”
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- Quantas figuras de linguagem existem?
-
O número de figuras de linguagem varia conforme a abordagem adotada pelos estudiosos da língua.
Em geral, as gramáticas e livros didáticos brasileiros reconhecem entre 30 e 40 figuras.
Elas costumam ser organizadas em quatro grupos principais:
- Figuras de palavras: metáfora, metonímia, catacrese, etc.
- Figuras de pensamento: ironia, antítese, eufemismo, paradoxo, etc.
- Figuras de som: aliteração, assonância, onomatopeia, etc.
- Figuras de construção (ou de sintaxe): elipse, pleonasmo, anacoluto, etc.
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